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NOTAS

TRABALHISTAS

Ano XV nº 96 Janeiro/Fevereiro de 2015

F

FÓRUM

Sistema FIRJAN |

www.firjan.org.br

EMPRESAS PODEM TER CUSTO EXTRA DE R$ 3 BI

COM MUDANÇA NO AUXÍLIO-DOENÇA

Um levantamento feito pelo

Sistema FIRJAN aponta que as

empresas podem ter um custo

adicional de R$ 3,1 bilhões ao

ano, por conta da mudança nas

regras do auxílio-doença. De

acordo com as novas regras,

publicadas na Medida Provisória

664, caberá ao empregador pagar

os primeiros 30 dias de salário

do funcionário que se afastar por

motivo de doença. Hoje, a conta

é transferida ao Instituto Nacional

do Seguro Social (INSS) já depois

dos primeiros 15 dias.

Os cálculos da Federação

fluminense foram baseados

em estatísticas oficiais dos

Ministérios da Previdência Social

e do Trabalho, referentes a 2013,

e consideram os gastos com

auxílio-doença acidentário e

auxílio-doença previdenciário.

A FIRJAN considera que as

mudanças nas regras trabalhistas

e previdenciárias, publicadas nas

MP 664 e MP 665, apontam na

direção correta, tanto sob o ponto

de vista fiscal como do mercado

de trabalho. Porém, a Federação

destaca que é inaceitável transferir

o custo integral do auxílio doença

do setor público para o privado,

num momento em que as empresas

já passam por grandes dificuldades.

Para o presidente do Sistema

FIRJAN, Eduardo Eugenio

Gouvêa Vieira, o excesso de

encargos sobre o setor produtivo

é prejudicial ao desenvolvimento

do Brasil. “Entendemos que o

ajuste das contas públicas é

necessário, mas não pode ser feito à

custa da competitividade das

empresas brasileiras”.

Em janeiro, o presidente da FIRJAN

entregou ao ministro Joaquim

Levy o levantamento sobre o custo

adicional que essa mudança no

auxílio-doença trará às empresas.

Banco de Imagens/iStock