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SISTEMA FIRJAN

PÁG. 2

COM APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA, STAM

METALÚRGICA ECONOMIZA MAIS DE 47% DO QUE CONSOME

O uso racional de recursos

hídricos, como o aproveitamento

de água de chuva, garantiu à

Metalúrgica Bom Jardim (MBJ),

empresa do grupo Stam, de Nova

Friburgo, o prêmio na categoria

Gestão de Águas e Efluentes.

Com a implementação de um

sistema de aproveitamento

de águas pluviais, a empresa

conseguiu ganhos ambientais,

econômicos e sociais.

Em um ano, a empresa

economizou 1,5 milhão de litros

de água, o que representa 47,5% do total consumido

pela metalúrgica nesse período. Já a economia

financeira, foi de mais de R$ 18 mil, o equivalente a

mais de 49% dos gastos com recursos hídricos. A água

pluvial aproveitada é utilizada na higienização de bacias

sanitárias e mictórios, rega

de jardineiras e lavagem

de calçadas. O projeto

foi dividido em dois

momentos: planejamento

e implementação do

sistema de aproveitamento

de águas pluviais; e

associação da empresa com

a Universidade Estácio de

Sá e a Universidade Federal

Fluminense (UFF) para

analisar a qualidade da água.

“Sem água não existe

atividade industrial. O projeto promove a segurança

hídrica. Esse reconhecimento é fundamental para

divulgar e conscientizar, cada vez mais, a sociedade

sobre a preocupação com o meio ambiente”, destaca o

gestor ambiental da empresa, Cleverson Ouverney.

CSN:

RECICLAGEM DE 13.200 TONELADAS DE

RESÍDUOS SÓLIDOS COM NOVA CENTRAL DE RECICLAGEM

Reciclar os resíduos sólidos

gerados a partir das atividades

industriais. Esse foi o principal

objetivo da Companhia

Siderúrgica Nacional (CSN),

localizada em Volta Redonda,

premiada em Gestão de Resíduos

Sólidos.Observada a geração

de um volume considerável de

resíduos da construção civil

e demolição (RCD) na Usina

Presidente Vargas, a CSN investe

em projetos voltados para

o desenvolvimento de

tecnologias para reciclagem

deste tipo de resíduo.

Uma central de reciclagem foi implantada, com

o objetivo de reduzir os impactos ambientais da

disposição do RCD, reaproveitá-lo ou reciclá-lo e não

dispor RCD reciclável em aterros industriais. Além

disso, a implantação do projeto gerou britas e blocos

de pavimentação. Ao todo

foram investidos R$ 957 mil

nas fases de estudo, instalação

e contratação direta e indireta

de colaboradores para operar

a fábrica. Os ganhos obtidos

nos últimos dois anos estão

associados à redução da

disposição de 13.200 toneladas

de resíduos da construção civil e

demolição em aterro industrial,

além de reduzir os custos de

aquisição de 8.600 toneladas

de brita e 36.500 m² de blocos

intertravados.

“Observamos que toda obra que fazíamos gerava muito

resíduo. Em vez de colocar em aterros, decidimos criar

essa central. Dessa forma, não jogamos fora um resíduo

e deixamos de comprar no mercado um produto.

Reciclamos e temos ganhos econômicos e ambientais”,

explica José Oliveira, engenheiro especialista da CSN.

C

CASES

Tanques de armazenamento de água da Stam

Divulgação

Operário na central de reciclagem da CSN

Divulgação

SÚMULA AMBIENTAL | JULHO DE 2015