SISTEMA FIRJAN
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SÚMULA AMBIENTAL | SETEMBRO DE 2015
SEMINÁRIO DISCUTIRÁ
BIODIVERSIDADE E NEGÓCIOS
O Sistema FIRJAN e a CNI realizam, em 29
de outubro, no Rio de Janeiro, o Seminário
“Indústria e Biodiversidade: Construindo uma
Relação Sustentável”. O evento discutirá a
inserção da biodiversidade e dos serviços
ecossistêmicos associados na gestão
empresarial, com foco na identificação de
riscos e oportunidades de negócios.
Estudos de caso mostrarão como algumas
empresas realizaram a valoração econômica
de serviços ecossistêmicos. Os participantes
receberão a Cartilha Empresas e a
Biodiversidade, que a FIRJAN lançará na ocasião.
As inscrições são gratuitas: 0800 0231 231 /
4002 0231 /
faleconosco@firjan.org.br.
Banco de Imagens/iStock
Uma empresa que decida trabalhar com esta perspectiva
deve se perguntar quais serviços ecossistêmicos
estão relacionados à sua realidade e, destes, quais são
prioritários, seja do ponto de vista da dependência de
seus processos produtivos ou de impactos externos.
Posteriormente, devem-se selecionar os métodos e
ferramentas mais adequados para realizar a valoração,
de acordo com o serviço a ser mensurado e com a
disponibilidade de dados.
A mensuração gera informações que permitem
análise dos custos e dos benefícios associados a uma
determinada prática ou adequação de processo. A
estimativa desses valores para além daqueles citados
nos balanços contábeis convencionais pode resultar em
informações valiosas para redefinir impactos, redesenhar
produtos e promover maior eficiência e eficácia nos
processos produtivos.
A geração e/ou gestão de dados é ainda um desafio
para realizar a valoração econômica dos serviços
ecossistêmicos. No entanto, as empresas que
possuem gestão mais avançada de dados ambientais
e econômicos relacionados às suas operações, bem
como acessibilidade nas diferentes áreas da empresa,
tendem a ter maior facilidade no desenvolvimento
dessa valoração.
As principais oportunidades diretamente ligadas aos
resultados da valoração têm sido:
• Encontrar soluções para garantir a eficácia nas
decisões de investimento e a promoção de modelos de
negócios sustentáveis;
• Tornar mais tangíveis a dependência e os impactos
de serviços ecossistêmicos relevantes e a posterior
consideração nas análises e decisões de negócios; e
• Fortalecer políticas internas na busca por eficiência
energética e por gestão de riscos à demanda hídrica,
tanto nos processos produtivos das atividades
industriais, quanto nas cadeias de valor.
Algumas experiências têm demonstrado que
a geração e o controle destas informações
podem beneficiar a empresa também em outras
áreas. Entes elas, destacam-se o monitoramento
de programas ambientais, o aperfeiçoamento
da avaliação de impacto e a análise e decisão de
alternativas locacionais.
Para apoiar esta temática, está em execução o Projeto
TEEB Regional Local. A iniciativa é resultado de uma
parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
com o Ministério do Meio Ambiente, no âmbito da
Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento
Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für
Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. Mais
informações sobre o tema podem ser encontradas em
http://bit.ly/1JlBlJ4.CURTAS
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