Previous Page  5 / 12 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 5 / 12 Next Page
Page Background

PÁG. 5

16 A 29 DE MAIO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA

(ou seja, a FIRJAN continuará

atuando ao longo de 2016)

alíquota zero. Nesse momento da

economia, expandir mercados é

uma grande oportunidade”, declarou

Sergio Ramalho, presidente do

Sindicato da Indústria do Pescado

do Estado do Rio de Janeiro (Siperj).

ATUAÇÃO EM VÁRIAS FRENTES

A mobilização da FIRJAN também

resultou no atendimento de

demandas importantes para a

indústria moveleira, que encontrava

dificuldades para adequar sua

produção a algumas especificações

técnicas. A Federação promoveu

reuniões entre líderes sindicais e

o Inmetro que originaram a

publicação de uma norma

regulamentadora mais simplificada

para as micro e pequenas

empresas que produzem colchões,

colchonetes e móveis escolares.

Após diálogo da FIRJAN com a

Secretaria Estadual de Fazenda,

também foi publicado o Decreto

nº 45.238/15, tornando a Federação

interveniente na concessão de

benefícios para as indústrias

atacadistas. A decisão é relevante

porque reduziu o custo que as

empresas tinham para a obtenção

do benefício e promoveu mais

efetividade ao processo.

Outros pleitos prioritários para

a indústria também registraram

avanços ao longo do último ano, e

continuam sendo acompanhados.

Uma das vitórias mais relevantes

consistiu na prorrogação do prazo

para implantação do Bloco K do

Sped Fiscal. A Federação continua

trabalhando para extinguir essa

obrigação, e defende essa posição

no grupo de trabalho que reúne

outras entidades representativas de

todo o país.

A Norma Regulamentadora nº 12

(NR 12), que trata da segurança no

uso de máquinas e equipamentos,

é outra medida que impacta

negativamente as indústrias.

Algumas regras foram flexibilizadas,

como a dispensa de submeter à

norma o maquinário destinado

à exportação, mas a FIRJAN

permanece pleiteando mais

simplificações. Para defender os

interesses dos industriais, a FIRJAN,

que integra a Comissão Nacional

Tripartite da NR 12, entregou

propostas de diversos setores para

ajustes na norma.

PLEITOS NA ÁREA TRABALHISTA

A FIRJAN atuou para reduzir

efeitos negativos de novas

obrigações legais para o setor

industrial. Já foram alcançadas

algumas conquistas, como o

veto presidencial à proposta de

ampliação da obrigatoriedade

de cotas para contratação de

Pessoas Com Deficiência (PCDs)

para empresas com até 100

funcionários. A medida implicava

em perda de competitividade das

pequenas indústrias, uma vez

que, em muitos casos, há

dificuldade de se encontrar mão

de obra qualificada disponível.

A Federação também tem

se dedicado a minimizar os

impactos de programas como

o eSocial. A prorrogação da data

de implementação do sistema

e sua simplificação são demandas

defendidas pela FIRJAN, que

conseguiu com que o Comitê

Gestor do eSocial admitisse a

revisão do prazo de início do

novo programa.

“Essas são grandes demandas da

indústria, às quais dispensamos

um atendimento contínuo.

Melhoramos nossa dinâmica de

atuação, o que levou a soluções

mais ágeis e em maior número

para os associados no último

ano”, declarou William Figueiredo,

especialista em Desenvolvimento

Econômico da FIRJAN.

ATUAÇÃO DO

COMITÊ DE DEFESA

DE INTERESSES

119

TOTAL

64

NOVOS

63%

FINALIZADOS

37%

EM ANDAMENTO

55

DO ANO ANTERIOR

PLEITOS EM 2015

TAXA DE FINALIZAÇÃO

56%

NOVOS

Fonte: Sistema FIRJAN

(entraram em 2015 e foram

finalizados no mesmo ano)