PÁG. 9
14 A 27 DE NOVEMBRO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA
EXPEDIENTE: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Presidente:
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
1º Vice-presidente:
Carlos Mariani Bittencourt.
2º Vice-presidente:
Carlos Fernando Gross. CARTA DA INDÚSTRIA é uma publicação do Sistema FIRJAN. Prêmio
Aberje Brasil 1999-2000. Prêmio Aberje Rio 1999-2000-2001.
Gerência de Comunicação e Marketing:
Juliane Oliveira e Lorena Storani.
Editada pela Insight Comunicação. Editor Geral:
Coriolano Gatto.
Editora Executiva:
Kelly Nascimento.
Redação:
Louise Rodrigues e Nathalia
Curvelo.
Revisão:
Geraldo Pereira.
Fotografia:
Fabiano Veneza.
Projeto Gráfico:
DPZ.
Design e Diagramação:
Paula Barrenne.
Produtor Gráfico:
Ruy Saraiva.
Impressão:
Arte Criação.
SISTEMA FIRJAN - Avenida Graça Aranha 1 • CEP: 20030-002 – Rio de Janeiro • Tel.: (21) 2563-4455 •
www.firjan.com.brREESTRUTURAÇÃO DO MODELO DE AQUISIÇÃO DA PETROBRAS E
MUDANÇAS NO MERCADO TRAZEM NOVAS PERSPECTIVAS PARA EMPRESAS
Com o objetivo de trazer um
novo modelo de governança em
momentos de crise, a Petrobras
passou por um processo de
reestruturação. As mudanças
contemplaram o modelo de
contratação, estatuto social, a
redução do número de cargos
da diretoria e gerência, do prazo
de mandato dos conselheiros
e do número de integrantes do
Conselho de Administração, além da
redistribuição de atividades.
De acordo com o diretor executivo
de Assuntos Corporativos da
Petrobras, Hugo Repsold Junior, a
mudança foi estruturada para levar
a estatal a uma efetiva recuperação
de caixa. A metodologia de
reformulação passou pela gestão
dos processos de aquisição,
centralizada na Gerência Executiva
de Suprimentos de Bens e Serviços.
“O objetivo é mitigar os riscos
orçamentários. Para isso, a Petrobras
aumentou o envolvimento da
área de suprimentos nos projetos
da empresa. Os contratos já
estabelecidos também foram
renegociados de forma a
atender os novos padrões
projetados”, esclareceu.
Segundo ele, a empresa ainda
está recebendo os planejamentos
internos para montar um plano de
contratação amplo. A expectativa é
que, entre 2017 e 2021, o processo
funcione a partir da avaliação do
desempenho dos fornecedores.
Para isso, serão analisadas e
classificadas as propostas enviadas.
“O foco é a geração de valor
alinhada aos padrões e métricas
internacionais, atendendo aos
requisitos de conformidade.
Nossa intenção é manter
a flexibilidade em cenários
adversos, contribuindo para o
desenvolvimento da empresa
mesmo diante da instabilidade de
demandas”, explicou diretor.
A reestruturação interna da
Petrobras acompanhou mudanças
externas no mercado de petróleo
e gás do país, como as discussões
sobre o fim do operador único
A reestruturação da Petrobras traz boas perspectivas para a cadeia de fornecedores
Divulgação/Agência Petrobras
G
GERAL
no pré-sal. Para o presidente do
Conselho Empresarial de Petróleo
e Gás do Sistema FIRJAN, Armando
Coelho, o novo cenário traz boas
perspectivas para o mercado:
“Acredito que haverá programas
de investimentos volumosos por
parte das empresas interessadas
em investir no pré-sal. A expectativa
é que isso se transforme em um
grande impulso à produtividade
dos negócios ligados à indústria
fluminense de petróleo e gás”.
A reestruturação do modelo de
aquisição da Petrobras foi debatida
na reunião do Conselho Empresarial
de Petróleo e Gás do Sistema
FIRJAN, em 28 de outubro.