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20 DE MARÇO A 2 DE ABRIL DE 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA

Produção das medalhas para a Rio 2016 contou com a expertise do SENAI

Fabiano Veneza

O Comitê de Energias Renováveis

da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley

Securities conheceu soluções

sustentáveis desenvolvidas com

apoio do SENAI para os Jogos

Olímpicos Rio 2016. A empresa está

produzindo um diagnóstico sobre as

inovações utilizadas para realização

da Olimpíada no Brasil, a pedido

do Ministério do Meio Ambiente do

Japão, país sede da próxima edição

do evento.

“Os Jogos Olímpicos estão sendo

organizados pelo governo japonês,

diferentemente do que aconteceu

no Brasil, onde tudo foi feito em

parceria com a iniciativa privada.

Por isso, eles querem conhecer o

que implantamos de interessante

para transferir esse conhecimento

e as boas experiências”, explicou

Ana Maria Oestreich, pesquisadora

do Instituto SENAI de Inovação (ISI)

Química Verde.

Uma das tecnologias desenvolvidas

foi o Ombrelone Solar, criado pela

Insolar com recursos do Edital

SENAI SESI de Inovação e em

parceria com os Institutos SENAI

de Tecnologia (IST) Ambiental

e Automação e Simulação. A

startup foi contratada pelo Comitê

Olímpico e testou no Campo

de Golfe quatro protótipos do

Ombrelone, que capta luz do sol

para gerar eletricidade para carregar

equipamentos eletrônicos, como

smartphones

,

tablets

e

notebooks

.

Outra inovação dos Jogos do

Rio foram as medalhas olímpicas

confeccionadas pela Casa da

Moeda, que contaram com

componentes reciclados. Já para

aquisição de produtos originários

da madeira, como certificados

e diplomas, a instituição exigiu

ISI QUÍMICA VERDE APRESENTA A JAPONESES SOLUÇÕES

SUSTENTÁVEIS DESENVOLVIDAS PARA AS OLIMPÍADAS RIO 2016

certificação que garantisse a origem

de fonte legal e responsável.

“Desenvolvemos com o IST Ambiental

um projeto de Produção Mais

Limpa, que foi o embrião de todo o

desdobramento olímpico. O SENAI

contribuiu para a formação dos

profissionais que trabalharam nesse

projeto. Estamos à disposição para

dar suporte ao Japão e, quem sabe,

elaborar as medalhas da Olímpiada

de 2020”, disse Marcos Pereira,

superintendente do Departamento de

Meio Ambiente e Qualidade da Casa

da Moeda. Também foi apresentado

o plástico verde da Brakem, criado

a partir de biomassa e que reduz o

impacto ambiental.

O comitê da Mitsubishi foi

recebido no Brasil pela Fundação

de Desenvolvimento de Pesquisa

no Agronegócio (Fundepag),

que aproximou a empresa do

IST Ambiental. Patricia Merola,

coordenadora de Relacionamento

Institucional da Fundepag, acredita

que as experiências das empresas

brasileiras servirão como referência

para a próximas Olimpíada. “Foi

um encontro muito positivo. Há

possibilidade de apresentarmos no

Japão projetos como o da Casa

da Moeda, visto que o governo

ainda não iniciou a produção das

medalhas”, avaliou.

A visita do Comitê de Energias

Renováveis da Mitsubishi ao ISI

Química Verde aconteceu em 13 de

março, no IST Ambiental.

“Desenvolvemos com

o IST Ambiental um

projeto de Produção

Mais Limpa, que foi

o embrião de todo

o desdobramento

olímpico”

Marcos Pereira

Superintendente do Departamento

de Meio Ambiente e Qualidade da

Casa da Moeda

S

SESI/SENAI