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24 DE JULHO A 31 DE AGOSTO DE 2017 | CARTA DA INDÚSTRIA
%
50
DOSEMPREGOS
DACADEIA
FORNECEDORA
ESTÃONORIO
3
º
MAIOR
PARQUE
DEREFINO
DOPAÍS
70
%
DAS
EXPORTAÇÕES
NORIOSÃODA
CADEIADE
PETRÓLEO
30
%
DOS
INVESTIMENTOS
EM INOVAÇÃO
68
%
DOSPOÇOS
OFFSHORE
ESTÃO
NORIO
SÃOFEITOSNO
ESTADODO
RIO
G
GERAL
Maior produtor de petróleo do
país e centro de inovação e
de mão de obra qualificada, o
estado do Rio se consolida como
um dos principais destinos dos
investimentos programados para
esse mercado nos próximos anos.
Medidas de estímulo à indústria
abrem a possibilidade de retomada
da economia fluminense, que tem
30% do seu PIB concentrado em seu
encadeamento produtivo.
“Temos uma nova política em
todas as atividades que compõem
essa cadeia e a maior oportunidade
de petróleo do mundo com o
pré-sal. São cinco bilhões de
barris descobertos, inclusive
no litoral fluminense, com alta
produtividade”, afirma Márcio Félix,
secretário de Petróleo, Gás Natural
e Combustíveis Renováveis do
Ministério de Minas e Energia (MME).
Uma das iniciativas que deverá
atrair negócios para o estado a
partir do fortalecimento desse
mercado é o calendário de leilões
previsto até 2019. Décio Oddone,
diretor-geral da Agência Nacional
ESTÍMULO AO MERCADO DE PETRÓLEO TRAZ BOAS PERSPECTIVAS
PARA CADEIA DE BENS E SERVIÇOS DO ESTADO DO RIO
de Petróleo, Gás e Biocombustíveis
(ANP), ressalta que cerca de
US$ 30 bilhões deverão ser
gerados para o estado do Rio em
investimentos a partir de 2025,
além de arrecadação em
royalties
da ordem de US$ 8 bilhões. “Esses
são resultados esperados para os
próximos anos. Mas há um desafio
de curto prazo. Temos quase 50
projetos de produção paralisados
pelas mais diversas razões. É
necessário que solucionemos todos
esses entraves para abrir espaço de
crescimento para essa indústria”,
avalia Oddone.
INDÚSTRIA FLUMINENSE
Mesmo em um período de queda
no preço da
commodity
, o mercado
de petróleo teve importantes
reflexos socioeconômicos para o
estado, tendo balança comercial
com um saldo positivo de US$ 10
bilhões em 2016. A atividade
também foi responsável por 70%
das exportações fluminenses no
período, aponta a 2ª Edição do
Anuário da Indústria de Petróleo
no Rio de Janeiro, elaborado
pela FIRJAN.
Além da relevância econômica, a
indústria de petróleo fluminense
se sobressai nacionalmente como
detentora de mão de obra altamente
qualificada e mais bem remunerada
do que a média do país. “Trata-se
de um mercado com capacidade
de agregar valor, emprego e renda
de forma expressiva, até porque não
depende da economia nacional”,
avalia Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira,
presidente da Federação.
Raul Sanson, vice-presidente da
FIRJAN, ressalta que o estado tem
vantagens competitivas para a geração
de negócios, com investimentos
como o Complexo Petroquímico
do Rio de Janeiro (Comperj), que
busca investidores privados para
retomar as atividades no segmento de
abastecimento. “A reativação do Comperj
levará a uma dinamização da indústria,
impulsionando a cadeia fornecedora de
equipamentos, além de empregar a mão
de obra fluminense”, analisa.
A 2ª Edição do Anuário da Indústria
de Petróleo no Rio de Janeiro está
disponível para
download
no
link
www.firjan.com.br/publicacoes.NÚMEROS DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO NO RIO DE JANEIRO
Fonte: Sistema FIRJAN, com dados da ANP