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PÁG. 10

INOVA | JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/ABRIL DE 2015

INOVA

Qual é a sua percepção sobre o Sistema

Regional de Inovação Fluminense?

FERNANDO SANDRONI

O nosso Sistema Regional

de Inovação – que reúne e integra instituições que

têm a missão de fomentar a inovação no estado –

vem apresentando evolução ao longo das últimas

décadas, atraindo empresas e centros de pesquisa

para o estado. A maturidade das instituições retrata a

evolução do processo de inovação no país, mas ainda

precisamos avançar muito na atuação conjunta. Cada

um dos atores – governo, empresas, universidades,

instituições de ciência e tecnologia – tem um

papel distinto a desempenhar para que o Sistema

seja robusto e cumpra suas metas. A articulação

e o trabalho em parceria com todos possibilitará,

sobretudo, o fortalecimento das nossas indústrias.

I

Qual é o papel do Conselho Empresarial de

Tecnologia no Sistema Regional de Inovação?

FS

O Conselho Empresarial de Tecnologia, criado

em 1988, dentro do escopo de suas atividades e

funções, vem contribuindo para o fortalecimento

das relações empresariais e do Sistema Regional

de Inovação Fluminense. Promovemos debates

e reflexões sobre temas importantes para o

crescimento da indústria no estado, focado em

tecnologia e inovação. Realizamos, em média,

oito encontros anuais com a participação de

representantes das indústrias e instituições, em que

são abordados assuntos de relevância e interesse

para a indústria, gerando discussões, publicações

técnicas e posicionamentos acerca dos temas

tecnologia e inovação.

I

Como o senhor avalia a atuação das agências

de fomento em relação às MPEs? Existem outros

mecanismos que poderiam complementar as

agências de fomento?

FS

A atuação do Sistema FIRJAN para o segmento das

micro e pequenas empresas refere-se especialmente à

mobilização empresarial em temas de interesse dessas

empresas, bem como no atendimento especializado

e orientação para apoio aos projetos de inovação. As

MPEs inovadoras são, na maioria dos casos, atendidas

e orientadas pelo Sebrae durante seu processo de

crescimento. Em alguns casos, nascem nas incubadoras

das universidades brasileiras e precisam de apoio

para crescer e serem competitivas. Tendo em vista a

importância estratégica do segmento para a nossa

economia – mais de 95% das empresas brasileiras são

de micro, pequeno e médio portes – o segmento vem

despertando a atenção de outras instituições do Sistema

Nacional de Inovação. O investimento e a aposta nas

tecnologias e processos dessas empresas, para que

possam crescer e competir, são um desafio. Cabe

ressaltar que instituições como Faperj e AgeRio, além

do Sebrae, vêm prestando continuado apoio nesse

sentido. Nota-se, no setor, crescente demanda por

subvenção, financiamento e apoio tecnológico. O

Sebraetec, programa desenvolvido pelo Sebrae, oferece

Para aumentar a produtividade das indústrias, são

necessários investimentos em inovação e tecnologia.

Somente por meio de ações conjuntas será possível

promover o desenvolvimento da inovação no Brasil.

A avaliação é de

Fernando Sandroni

, presidente do

Conselho Empresarial de Tecnologia do Sistema

FIRJAN. Em entrevista à Inova, Sandroni explica como

a inovação pode tornar as empresas fluminenses

mais competitivas.

E

ENTREVISTA

Geraldo Viola

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA:

CAMINHOS PARA A COMPETITIVIDADE