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SISTEMA FIRJAN

PÁG. 9

INOVA | JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO/ABRIL DE 2015

G

GERAL

Compra de equipamentos é a atividade inovadora mais realizada pela indústria

Mais de 60% das empresas

fluminenses não realizaram

atividades inovadoras nos

últimos dois anos. Ainda

que seis em cada dez se

considerem inovadoras,

apenas 11% possuem

atividades destinadas à

inovação em andamento.

Os dados são da pesquisa

Núcleo de Inovação,

realizada pela Assessoria de

Inovação Tecnológica do

Sistema FIRJAN.

“Com a análise dos

resultados, poderemos

direcionar nossos esforços

para atender melhor às

demandas dos empresários.

Para que as empresas sejam

mais inovadoras, é preciso

planejamento, visão de longo prazo, ações

sustentadas, ousadia, rever o modelo de negócio

e saber utilizar as linhas de fomento disponíveis”,

explica Anderson Rossi, assessor-chefe de Inovação

Tecnológica do Sistema FIRJAN.

Para 64% das empresas consultadas, o principal objetivo

ao inovar é aumentar a qualidade dos produtos e

serviços. A conquista de novos clientes é a meta para

62%, e o aumento da competitividade, para 54%.

A atividade inovadora de maior destaque foi a compra

de máquinas e equipamentos, realizada e finalizada por

metade das empresas consultadas. Com relação ao

impacto das atividades de inovação, mais de 60% das

empresas elegeram os efeitos sobre os produtos, e 55%

destacaram a questão financeira.

Para Mauro Varejão, presidente do Sindicato da Indústria

de Mármores, Granitos e Rochas Afins do Estado do Rio

de Janeiro (Simagran-Rio), a inovação é indispensável

para o desenvolvimento das empresas. “Da reutilização

de resíduos a um novo

design

, inovar tem papel

fundamental para a competitividade. A iniciativa desse

estudo é excelente”, afirma o empresário.

CRÉDITO PARA INOVAÇÃO

Segundo a pesquisa, 58% das empresas não buscaram

obter recursos financeiros em editais e linhas de

INDÚSTRIA FLUMINENSE

APRESENTA BAIXA TAXA DE INOVAÇÃO

financiamento para inovação. Como principal razão,

71,8% dos empresários alegaram utilizar recursos

próprios, e cerca de 10% admitiram falta de

conhecimento sobre editais e linhas de crédito. Entre

as empresas que tentaram ou obtiveram financiamento

para inovação, mais da metade utilizou a Faperj (57,3%),

seguida por BNDES (25,6%), Finep (15,9%), AgeRio (8,5%)

e Banco do Brasil (8,5%).

Cerca de um terço dos entrevistados enfrentou

dificuldades no processo, principalmente para

obtenção das certidões exigidas pelas agências de

fomento. De acordo com a pesquisa, apenas 21,4%

das empresas procuram mecanismos de incentivo à

inovação. Os auxílios da Faperj e a Lei da Inovação foram

os mais utilizados, contemplando, cada uma, 13,6% das

indústrias fluminenses.

O Sistema FIRJAN e o Sebrae foram citados por três em

cada dez empresas como instituições de referência no

apoio a inovação. Em seguida, vem a Faperj, lembrada

por dois em cada dez entrevistados.

O levantamento ouviu 236 empresas de todo o estado

do Rio. A maior parte dos entrevistados pertence ao

setor de transformação, construção civil e extrativo.

A amostra contempla 78,4% de empresas de micro e

pequeno portes e 21,6% de empresas de médio e

grande portes.

Banco de Imagens/iStock