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INOVA | SETEMBRO/OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2015
INOVA
–
Como a Secretaria lida com o atual
cenário econômico?
GUSTAVO TUTUCA
–
Lida com criatividade.
Vem buscando parcerias para impulsionar o recurso
que temos para investir em inovação, principalmente
da Faperj. Temos buscado parcerias com o Sebrae e
com a iniciativa privada, procurando lançar editais em
que a Faperj coloque apenas uma parte. Buscamos
também estreitar ainda mais a relação com as
universidades, para identificar iniciativas nas quais
possamos investir para gerar novos negócios. O
momento do país é muito ruim. O investimento
em inovação neste momento é fundamental, vem
trazer riqueza, coisas novas que podem agregar ao
crescimento que o estado do Rio precisa.
I
–
Há exemplos de trabalhos desenvolvidos em
conjunto com indústrias?
GT
–
Temos uma parceria com a Peugeot-Citroën
nesse formato para desenvolvimento de pesquisa
no setor automotivo. É o edital de Apoio ao
Desenvolvimento de Motores e Biocombustíveis
Mutuamente Adaptados, lançado em 2013, com
recursos de R$ 1,6 milhão. Estamos em negociação
com algumas indústrias para buscar mais este tipo de
parceria, mas não posso falar os nomes agora.
Entendemos que o investimento em inovação,
principalmente em novas empresas que tenham
estrutura mais leve, possa se destacar neste momento.
Assim, procuramos desenvolver programas para
incentivar a criação de empresas de start-ups no
estado. Temos essa iniciativa na área de TI (tecnologia
da informação), por meio do Programa Start-up
Rio – Apoio à Difusão de Ambiente de Inovação
em Tecnologia Digital no Estado do Rio de Janeiro.
Criatividade e parcerias, inclusive com a iniciativa
privada. No atual cenário econômico, essas são
as palavras-chave para a Secretaria de Estado
de Ciência, Tecnologia e Inovação, que tem sob
sua estrutura a Faperj, entre outras instituições.
Em entrevista à Inova,
Gustavo Tutuca
, titular da
pasta, adianta que novas parcerias com indústrias
fluminenses estão sendo negociadas neste
momento. Com o orçamento enxuto, ações mais
dispendiosas ficarão para o médio prazo, como
a criação ou consolidação de novos parques
tecnológicos, como o do Sul Fluminense e o da
Região Serrana. O que está sendo pensado para
breve são ações de start-up direcionadas a outras
áreas além de TI, como a economia criativa.
E
ENTREVISTA
Divulgação
GOVERNO DO ESTADO
BUSCA PARCERIAS