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PÁG. 8

INOVA | SETEMBRO/OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2015

G

GERAL

Objetos interconectados

capazes de antecipar

ações, evitar desperdícios

e otimizar processos. Esse

é o cenário proporcionado

pela Internet das Coisas,

do inglês Internet of

Things (IoT), e que se

torna cada vez mais

presente em empresas

inovadoras. O conceito

tem origem na Inglaterra,

no fim do século passado,

e se expande com

velocidade em todo

o mundo.

A Internet das Coisas

pressupõe objetos

inteligentes que

dispensam a interferência

humana para executar

suas tarefas, como

carros que percorrem

trajetos sem motoristas,

refrigeradores que

adaptam automaticamente a temperatura ideal de

armazenamento de alimentos e etiquetas eletrônicas

que indicam com diferentes cores as

condições de uso dos produtos.

“Na área da saúde, vem sendo feito

uso de objetos, como pulseiras e

adesivos conectados, que auxiliam

no controle e prevenção de

doenças, monitorando o paciente

em tempo real e enviando estes

dados à equipe médica”, exemplifica

Fabio Flatschat, professor da

Fundação Getulio Vargas.

“São objetos gerenciados, com

uma infraestrutura de rede que os

interliga. Nessa realidade as coisas

têm uma autonomia e, o mais importante, elas sentem

o ambiente. A máquina não sente, mas a Internet das

Coisas vai sentir”, explica Carlos Coelho, gerente de

Inovação Estratégica do Sistema FIRJAN. “Existe um

aspecto tecnológico, mas também social. A IoT vai

mudar tudo, a maneira com que você vê, pensa e age.

INTERNET DAS COISAS:

NUVEM DE OPORTUNIDADES

Vai criar novos negócios e segmentos no mercado”,

completa Coelho.

POTENCIAL ECONÔMICO

Em 2014, o mercado da

Internet das Coisas gerou US$

655,8 bilhões no mundo. De

acordo com um levantamento

elaborado pela International

Data Corporation (IDC), em 2020

a previsão é que esse número

atinja cifras de US$ 1,7 trilhão.

No Brasil a tendência também é

de crescimento. Estima-se que

seu impacto seja da ordem de

US$ 34 bilhões na economia do

país nos próximos dez anos, de

acordo com um estudo feito pela

empresa Cisco.

“Esse montante significa capturar toda a ineficiência

que há nos processos logísticos, por exemplo,

para as principais áreas de aplicação tecnológica.

Do ponto de vista da inovação o potencial da IoT

é muito grande, porque é como se estivéssemos

Internet das coisas: objetos interconectados antecipam ações e otimizam processos

“Do ponto de vista

da inovação o

potencial da IoT é

muito grande”

Amri Tarsis de Oliveira

Gerente regional de Soluções

de IoE e IoT da Cisco para

América Latina

Banco de Imagens/iStock