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SISTEMA FIRJAN

PÁG. 7

SÚMULA AMBIENTAL | JUNHO DE 2015

Josélia Brito Serber

Analista de Serviços Tecnológicos

CTS Ambiental

As emissões atmosféricas alteram a composição

da camada de gases que envolvem nosso planeta.

Quando as alterações da composição atmosférica

resultam em danos reais ou potenciais para o

meio ambiente, são denominadas poluição do ar.

As emissões podem ter origens naturais, como o

spray

marinho e as emissões vulcânicas, e origens

antrópicas, como pela queima de combustíveis

fósseis ou geração por processos industriais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a

poluição do ar é o maior problema

ambiental, pois afeta a todos,

em países desenvolvidos e em

desenvolvimento. Estima-se que

cerca de 80% de mortes prematuras

podem ser relacionadas a esse tipo

de poluição.

O controle da quantidade de

poluentes de origem antrópica

pode ser realizado pelo

gerenciamento das emissões

atmosféricas pelas indústrias e

órgãos ambientais, por meio da

implantação de medidas como

o monitoramento das fontes

de emissões e a redução das

cargas poluentes emitidas, com

o objetivo de controlar a degradação da qualidade

do ar. A quantificação das concentrações de

poluentes emitidos pelas fontes emissoras é

primordial, pois o que não se mede não se pode

gerenciar. Há metodologias de amostragens e

análises padronizadas e referenciadas pelos órgãos

ambientais nacionais e/ou internacionais, tanto para

as emissões de fontes fixas (chaminés) como para as

emissões fugitivas.

Normalmente, durante o licenciamento ambiental,

todo o processo produtivo é avaliado para detecção

de oportunidades de melhorias para redução

das emissões. No entanto, a otimização ou a

QUALIDADE DO AR: GERENCIAMENTO DAS

EMISSÕES ATMOSFÉRICAS INDUSTRIAIS

modificação de produção podem não ser suficientes

para atender aos padrões ou limites de emissões

estabelecidos pela legislação ambiental. Aí, torna-se

necessária a exigência da instalação de

equipamentos de controle adequados para

minimização das emissões.

Os equipamentos de controle de emissões podem

atingir eficiência de tratamento acima de 99%. Os

tipos mais comuns são os filtros de mangas, lavadores

de gases, filtros de carvão ativado ou

flares

, dentre

outros. Para determinação de qual é o equipamento

de controle mais adequado a ser instalado, será

necessário obter a composição e concentração

dos poluentes, temperatura, velocidade e vazão de

emissão de gases, além dos limites

de emissão a serem alcançados.

O projeto e fornecimento de

equipamentos de controle

são realizados por empresas

especializadas, que indicam

o percentual de remoção dos

poluentes para atender aos

limites de lançamento dentro

do especificado pela legislação

ambiental ou pelo órgão

licenciador, quando não houver

legislação aplicável. Uma vez

estando o equipamento de

controle em operação, será

necessário medir se a eficiência de

remoção contratada foi atingida e

se as concentrações dos poluentes emitidos atendem

aos padrões de emissões exigidos.

O CTS Ambiental possui estrutura capaz de atender

a essa demanda, com equipamentos de amostragem

de poluentes atmosféricos, laboratórios credenciados

no Inea e certificados ISO 17.025, bem como pessoal

altamente qualificado. Dentre os poluentes, estamos

aptos a determinar as concentrações de material

particulado, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio,

ácido clorídrico, cloro, cianetos, fluoretos, amônia,

gases de combustão, compostos orgânicos voláteis

e semivoláteis, dioxinas e furanos, hidrocarbonetos

polinucleares aromáticos, leves e totais.

T

TECNOLOGIA

AMBIENTAL

A quantificação

das concentrações

de poluentes

emitidos pelas

fontes emissoras

é primordial,

pois o que não se

mede não se pode

gerenciar