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PÁG. 8

22 A 28 DE MAIO | CARTA DA INDÚSTRIA

Em parceria com a Business France,

o Centro Internacional de Negócios

(CIN) do Sistema FIRJAN promoveu

o Encontro Franco-Brasileiro de

Cooperação Comercial no Setor de

Petróleo e Gás. O evento, realizado

no dia 14 de maio, teve o objetivo

de estreitar as relações entre Brasil

e França no setor de Petróleo e Gás

e fomentar a internacionalização

das empresas brasileiras. “Nosso

estado é responsável por 54% do

total de exportações de petróleo do

país. É necessário atrair parceiros

como a França, a fim de fortalecer

o setor”, afirmou Amaury Temporal,

diretor do CIN.

No encontro, foram discutidos

os caminhos para a entrada das

empresas brasileiras de petróleo

e gás na França, que já congrega

um terço dos investimentos do

país na Europa. “O custo de

manter uma empresa em nosso

país é um dos mais baixos do

continente. Estamos muito abertos

ao investimento internacional”,

afirmou François Removille, diretor

de Investimento da Business France,

agência governamental que atua

no apoio à internacionalização da

economia francesa.

De acordo com Hamza Belgourari,

chefe do Departamento de Energia,

Minas e Meio Ambiente da França,

os Polos de Competitividade

franceses são uma importante

porta de entrada para as

empresas brasileiras. A iniciativa

reúne empresas, laboratórios de

pesquisa e centros de formação

a fim de desenvolver setores

específicos em determinada região.

“Nós prospectamos parceiros

estratégicos dentro do território

francês para

as companhias

estrangeiras. As instituições

CIN PROMOVE ENCONTRO FRANCO-BRASILEIRO

PARA COMÉRCIO NO SETOR DE PETRÓLEO E GÁS

financeiras públicas investem

em inovação, permitindo que as

empresas, mesmo as de pequeno

porte, cresçam junto com o

mercado”, declarou.

Muriel Penicaud, embaixadora para

Investimentos Internacionais e

diretora geral da Business France,

defendeu uma maior parceria entre

os países: “A França tem hoje 20

mil empresas estrangeiras em seu

território, mas a participação das

empresas brasileiras ainda pode

avançar muito”.

O cônsul Brice Roquefeuil, Amaury Temporal e Muriel Penicaud, durante o encontro

Guarim de Lorena

Julio Pinguelli, superintendente de

Óleo e Gás da Secretaria de Estado

de Desenvolvimento Econômico,

Energia, Indústria e Serviços (Sedeis),

apresentou os planos do governo

para que o estado consolide seu

protagonismo no setor: “Nosso

principal gargalo é a questão dos

tributos. Estamos realizando

estudos para promover uma

readequação tributária e tornar o

estado mais competitivo”.

Para apresentar um exemplo

concreto da parceria comercial

de sucesso entre Brasil e França,

Jean Pierre Faccendini, gerente

de Manufatura e Suprimentos da

Technip, realizou uma apresentação

sobre a trajetória da petrolífera

francesa no país. A empresa, que

emprega 4 mil pessoas, tem duas

fábricas de dutos flexíveis no Brasil:

em São João da Barra (RJ) e Vitória

(ES). “Precisamos de fornecedores

qualificados para extração em águas

profundas. Queremos construir

uma relação que fortaleça nossa

participação no Brasil”.

“Queremos construir

uma relação que

fortaleça nossa

participação no Brasil”

Jean Pierre Faccendini

Gerente de Manufatura e Suprimentos

Technip

G

GERAL