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PÁG. 8

23 A 29 DE OUTUBRO | CARTA DA INDÚSTRIA

FIRJAN ASSINA DOCUMENTO COM PROPOSTAS PARA

DESENVOLVER A CADEIA PRODUTIVA DE PETRÓLEO E GÁS

A Organização Nacional da

Indústria do Petróleo (Onip),

com o Sistema FIRJAN e outras

21 entidades, apresentou uma

Agenda Mínima para o Setor

de Petróleo e Gás Brasileiro.

O documento, que contém

propostas consensuais de

toda a cadeia fornecedora do

petróleo para o fortalecimento da

indústria nacional, foi entregue

a Eduardo Braga, ministro de

Minas e Energia. O presidente

da Federação e do Conselho

Deliberativo da Onip, Eduardo

Eugenio Gouvêa Vieira, ressaltou

a importância do setor, mais

independente da economia

interna, para a retomada do

crescimento do país.

“Com o petróleo, temos um

enorme potencial para a

exportação. Isso evidentemente

carrega uma gigantesca cadeia

produtiva, já instalada no país.

São empresas brasileiras e

estrangeiras que apostaram e

continuam apostando no setor

e que trouxeram tecnologia e

centros de pesquisa. A Agenda

Mínima é uma oportunidade

e um caminho para sair dessa

pasmaceira de investimentos,

principalmente se criarmos uma

janela para o exterior”, defendeu.

Entre as propostas da agenda

estão a realização de leilões

periódicos de novas áreas

exploratórias, aperfeiçoamentos

na política de conteúdo nacional

e a revisão do modelo de partilha,

com o fim da obrigação de

operador único para a Petrobras.

“Não faz sentido continuarmos

com operador único. O

mundo passou por mudanças,

globalizou-se. É uma mentalidade

que não condiz mais com

a nossa realidade”, afirmou

Gouvêa Vieira.

Os outros pleitos incluem

a simplificação dos

procedimentos para obtenção

do licenciamento ambiental e

a estruturação de uma política

industrial específica para o

setor, que passa por incentivos

à engenharia nacional e o

fomento à inovação.

Eloi Fernández y Fernández,

diretor geral da Onip,

destacou que os caminhos

apontados no documento são

fundamentais para incrementar

a competitividade da indústria

petrolífera brasileira. “Nossa

obrigação é perseguir melhorias

para o ambiente de negócios

do setor de petróleo e gás. O

Brasil tem capacidade industrial

para atender da melhor forma a

demanda de fornecedores, e o

documento foi elaborado para que

isso seja feito”, disse.

Jorge Camargo, presidente do

Instituto Brasileiro de Petróleo,

Gás e Biocombustíveis (IBP), frisou

que a agenda se refere a ajustes

pontuais. “Não são propostas

complexas, são aperfeiçoamentos

em um modelo que vem dando

certo. Nossa expectativa é

que sejam analisadas com

mais atenção ainda e senso de

urgência”, declarou.

“O nosso parque de óleo e gás

é ímpar. Não podemos deixar

essa capacidade ser perdida.

O que sugerimos são algumas

modificações pensando numa

política industrial de médio e longo

prazos”, completou Paulo Martins,

diretor-presidente da Associação

Brasileira das Empresas de Serviços

de Petróleo (ABESPetro). O evento

aconteceu em 6 de outubro, na

sede da FIRJAN.

G

GERAL

Representantes de diversas entidades participaram do lançamento da Agenda Mínima

Antonio Batalha