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23 A 29 DE OUTUBRO | CARTA DA INDÚSTRIA
Gestão, Automação, Logística e
Tecnologia da Informação. Para
2016, estão previstos novos títulos
nas áreas de Plástico, Metal-
mecânica, Metalurgia, Eletricidade e
Automação.
Alceir Corrêa, presidente da
Representação Regional FIRJAN/
CIRJ no Centro-Sul Fluminense,
observou ainda que a entrega da
unidade, em 2 de outubro, foi
fundamental para as empresas da
região se manterem competitivas. “O
Brasil voltará a crescer, e nossa região
precisa ter profissionais capacitados”,
complementou Corrêa, que também
preside o Sindicato da Indústria de
O estado do Rio passa a contar com seu primeiro
Instituto SENAI de Inovação (ISI), especializado em
Química Verde e com atuação nacional. A unidade
faz parte da rede de ISIs que está sendo formada no
Brasil e contará com 26 institutos espalhados por
todas as regiões do país. O SENAI abrigará também o
ISI de Sistemas Virtuais de Produção, que ainda está
em fase de estruturação.
Carlos Coelho, gerente de Inovação Estratégica do
Sistema FIRJAN, explica que a rede complementa
as competências dos Institutos SENAI de Tecnologia
(IST), nova nomenclatura adotada nacionalmente
para os Centros de Tecnologia SENAI (CTS). “O
objetivo é promover o crescimento sustentável
da indústria brasileira, permitindo respostas mais
rápidas, no que diz respeito às suas necessidades de
pesquisa e desenvolvimento (P&D)”, explicou Coelho.
A rede é um projeto nacional em colaboração com a
CNI e as demais federações de indústria.
Instalado no mesmo prédio do IST Ambiental, o
ISI tem a pesquisa aplicada como foco e integra a
RIO GANHA INSTITUTO SENAI DE INOVAÇÃO EM QUÍMICA VERDE
Alimentação e Panificação de Três
Rios e Região (Sindal-TR).
Mario Luiz de Mello Correia,
diretor executivo do Grupo Mil,
é outro entusiasta da iniciativa:
“A implantação da nova unidade
melhora a qualidade na formação
dos jovens, abrindo vantagens
significativas para nossas empresas”.
rede global de centros de química verde no mundo,
que no Brasil tem como integrantes os centros
universitários de química verde. Segundo Paulo Furio,
gerente do novo instituto, a unidade está voltada
para todos os setores industriais que fazem uso
intensivo de produtos químicos em seus processos:
“Isso significa cerca de 90% das empresas”.
O ISI atenderá a 12 princípios da química verde,
como a prevenção de geração de resíduos, redução
da utilização de compostos tóxicos nos produtos e
intensificação do uso de matérias-primas renováveis
e de programas de energia eficientes. Os setores
prioritários são: óleo, gás e petroquímico; alimentos
e bebidas; biocombustíveis; químico; farmacêutico;
e construção civil.
Já as principais linhas de pesquisa serão voltadas
para química analítica verde, economia circular e
análise do ciclo de vida, remediação ambiental e
energias renováveis. Outro diferencial do espaço,
inaugurado em 21 de outubro, é poder desenvolver
projetos com financiamento de agências de fomento
nacionais e internacionais.
Isaac Plachta, presidente do Sindicato da Indústria de
Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado
do Rio de Janeiro (Siquirj), acompanha há anos as
iniciativas de fomento à química verde no Brasil e
vê no ISI o apoio que faltava, por conta da força da
FIRJAN. “Com essa estrutura, agora a química verde
parece que vai acontecer. Isso é muito bom para o
Brasil, pois somos o país que mais tem possibilidade
de fornecer matérias-primas para o setor de química
verde, em substituição aos produtos convencionais”,
frisou ele, que também é presidente do Conselho
Empresarial de Meio Ambiente da Federação e do
Conselho Regional de Química.
Laboratório do ISI Química Verde: atuação nacional
Fabiano Veneza