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PÁG. 5

20 A 26 DE NOVEMBRO | CARTA DA INDÚSTRIA

PIB E PARTICIPAÇÃO DOS SETORES NA ECONOMIA DOS MUNICÍPIOS DO LESTE

(2012)

estadual. O setor de serviços é o que mais emprega,

reunindo 43% dos empregados. Na indústria, que

concentra 18,7% dos trabalhadores, quase metade

dos postos de trabalho é gerada pela construção

(49%). A indústria de Transformação aparece em

segundo lugar, com 40% do total.

Apesar do aumento de empregos no período

analisado, no primeiro semestre de 2015 houve um

fluxo negativo no total de trabalhadores empregados.

A queda afetou especialmente a atividade industrial,

que no saldo entre admitidos e demitidos, ficou com

menos 10,4 mil vagas. A construção e a indústria

de transformação foram, respectivamente, os

subsetores que mais perderam empregados nesse

período. De acordo com o estudo, o cenário reflete

a desaceleração econômica vivida pelo país, que

também impacta no estado do Rio.

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Metade da população que trabalha possui diploma

de ensino médio (49%), e 6,7% têm nível superior

completo. “O SENAI tem um papel importante para

a qualificação dos nossos empregados. Na hora da

retomada do crescimento, teremos esse trunfo: mão

de obra bem preparada”, avalia Odílio Ferreira, diretor

da Autopista Fluminense.

A região Leste tem 43,6 mil empresas, 15,1% do total

estadual. Serviços, comércio e indústria são os setores

com mais estabelecimentos, e crescimento acima

da média fluminense. Novamente a indústria da

transformação e a construção se destacam, concentrando

51% e 44% das companhias locais, respectivamente.

A maioria expressiva da indústria de transformação é

formada por microempresas (83,7%). Apenas 2,3% dos

estabelecimentos são de médio porte, presentes em

15 segmentos industriais. Os únicos subsetores com

empresas grandes são produtos alimentícios, artigos de

plástico, produtos diversos, e papel e celulose.

Para Ferreira, o levantamento da FIRJAN fornece um

diagnóstico completo da região, que auxilia

os empresários e gestores públicos na tomada de

decisões. “Trata-se de um trabalho fundamental para

estruturar políticas públicas. A FIRJAN é obstinada

pela busca do crescimento do estado do Rio. Não

fosse a Federação, estaríamos em um patamar de

desenvolvimento inferior”, afirmou.

Elaboração: Sistema FIRJAN com dados do IBGE.

Município

Indústria

Serviços e

Comércio

Administração

Pública

Agropecuária

Impostos

R$ milhões

Araruama

12,0%

47,1%

31,9%

1,4%

7,5%

1.623

Armação dos Búzios

71,5%

17,7%

8,0%

0,1%

2,8%

2.461

Arraial do Cabo

65,5%

17,4%

14,0%

0,5%

2,6%

1.032

Cabo Frio

70,1%

18,5%

8,3%

0,2%

2,9%

12.481

Casimiro de Abreu

69,6%

20,3%

5,9%

0,3%

3,8%

3.550

Iguaba Grande

9,2%

42,2%

43,7%

0,5%

4,3%

329

Itaboraí

16,5%

40,0%

32,8%

0,2%

10,4%

3.097

Maricá

72,7%

14,2%

11,4%

0,1%

1,6%

5.333

Niterói

23,6%

46,6%

16,4%

0,1%

13,3%

15.112

Rio Bonito

14,0%

47,9%

27,7%

0,5%

9,8%

963

Rio das Ostras

78,8%

12,7%

5,8%

0,1%

2,5%

11.327

São Gonçalo

13,6%

45,1%

34,6%

0,2%

6,5%

11.977

São Pedro da Aldeia

10,9%

46,0%

35,5%

1,2%

6,4%

1.140

Saquarema

16,6%

42,2%

31,7%

1,0%

8,5%

1.147

Silva Jardim

9,4%

31,5%

50,6%

3,5%

5,0%

239

Tanguá

13,0%

38,8%

42,0%

0,8%

5,4%

360

Leste

45,6%

30,6%

17,3%

0,2%

6,3%

72.170

Estado do Rio

27,4%

42,1%

15,3%

0,4%

14,9%

504.221