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11 A 24 DE JULHO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA
EXPEDIENTE: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Presidente:
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
1º Vice-presidente:
Carlos Mariani Bittencourt.
2º Vice-presidente:
Carlos Fernando Gross. CARTA DA INDÚSTRIA é uma publicação do Sistema FIRJAN. Prêmio
Aberje Brasil 1999-2000. Prêmio Aberje Rio 1999-2000-2001.
Gerência de Comunicação e Marketing:
Juliane Oliveira e Lorena Storani.
Editada pela Insight Comunicação. Editor Geral:
Coriolano Gatto.
Editora Executiva:
Kelly Nascimento.
Redação:
Janaína Salles e Nathalia
Curvelo.
Revisão:
Geraldo Pereira.
Fotografia:
Fabiano Veneza.
Projeto Gráfico:
DPZ.
Design e Diagramação:
Paula Barrenne.
Produtor Gráfico:
Ruy Saraiva.
Impressão:
Arte Criação.
SISTEMA FIRJAN - Avenida Graça Aranha 1 • CEP: 20030-002 – Rio de Janeiro • Tel.: (21) 2563-4455 •
www.firjan.com.brMAPA DO DESENVOLVIMENTO: AÇÕES BUSCAM AVANÇOS
NO MERCADO DE TRABALHO E INCREMENTO DA PRODUTIVIDADE
A qualificação do trabalhador e
a modernização da legislação
trabalhista são aspectos primordiais
para a competitividade industrial.
Por isso, o Sistema FIRJAN reuniu,
no Mapa do Desenvolvimento
do Estado do Rio de Janeiro
2016-2025, ações que promovem
o incremento do mercado de
trabalho fluminense.
Entre as propostas da indústria para
flexibilizar e simplificar as leis do
trabalho está a regulamentação
da terceirização. De acordo com
Renan Feghali, vice-presidente do
Conselho Empresarial de Política
Social e Trabalhista da FIRJAN,
essa medida se mostrou vitoriosa
nas principais economias do
mundo e em empresas globais
líderes de mercado. “A terceirização
é uma tendência mundial porque
fomenta a especialização das
atividades, o que gera ganho de
produtividade e beneficia toda a
economia”, explicou.
Outra ação prevista no Mapa é a
livre negociação entre empresas e
sindicatos dos trabalhadores. Isso
viabilizaria jornadas de trabalho
mais flexíveis, com ganhos para
empregados e empregadores.
Nessa mesma direção, o
documento propõe que a regra
de reajuste do salário mínimo
leve em consideração a conjuntura
econômica do país, evitando
que a indústria seja penalizada
com aumento de custos acima
de sua capacidade.
“O aumento não pode ser
automático. Além disso, indexação
do salário mínimo tem impactos
diretos sobre a inflação, e quando
esta sobe, quem mais sofre é
justamente o trabalhador”,
alertou Feghali.
Promover a educação para o
trabalho também é um dos
MAPADO
DESENVOLVIMENTO
DOESTADODO
RIODEJANEIRO
20
16
20
25
MERCADO DE TRABALHO
Flexibilizar
e simplificar
a legislação
trabalhista
Reduzir
o
custo do
trabalho
Estimular
a
educação para
o trabalho
Promover
a saúde e a
segurança do
trabalhador
objetivos do Mapa para que
o estado entre em um novo
ciclo de desenvolvimento. O
fortalecimento da política de
educação básica, regular e
de jovens adultos, alinhada às
necessidades industriais, está
entre as ações defendidas no
documento para formar mão de
obra qualificada para a indústria.
O estímulo à criação de institutos
tecnológicos, por exemplo,
traz ganhos na especialização
de profissionais que possam
responder aos desafios industriais.
A promoção da saúde e da
segurança do trabalhador
também consiste em
vantagens competitivas para as
empresas. Iniciativas como o
incentivo a programas e serviços
voltados para o profissional da
indústria reduzem problemas
como o absenteísmo, trazendo
ganhos como o incremento
da produtividade.
“O investimento na saúde do
trabalhador é fundamental
para sua moral e desempenho.
Isso tem retorno direto para as
empresas, pois se perde muito
com o absenteísmo”, pontuou
Feghali. Conheça mais detalhes
das propostas do Mapa do
Desenvolvimento para o
mercado de trabalho em
http://bit.ly/28WTxUO.