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PÁG. 7

11 A 24 DE JULHO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA

PRINCIPAIS PPPs NO RIO DE JANEIRO

Iluminação pública

SÃO JOÃO DE MERITI

Esgotamento sanitário

PARATY, MACAÉ E RIO DAS OSTRAS

Estádio do Maracanã

RIO DE JANEIRO

Parque Olímpico

RIO DE JANEIRO

Veículo Leve sobre Trilhos

RIO DE JANEIRO

Porto Maravilha

RIO DE JANEIRO

projetos de concessões, autorizações

e PPPs previstas nos Programas de

Investimentos em Logística (PIL I

e II) do governo federal, além de

projetos destacados por instituições

do setor de infraestrutura logística.

Ao considerar a matriz de fatores

de riscos, foram selecionados 36

projetos que devem ser priorizados

por seu potencial de atratividade

para investidores e por promoverem

o desenvolvimento nacional. Estas

propostas podem garantir R$ 110,1

bilhões de investimentos privados no

curto prazo.

“O objetivo é destravar investimentos

que melhorem a infraestrutura e

reduzam custos logísticos. Uma

consequência direta para o Rio

de Janeiro é o fortalecimento do

estado como a plataforma logística

internacional do Brasil”, explica

Riley Rodrigues, especialista de

Ambiente de Negócios e

Infraestrutura da FIRJAN.

A construção da Estrada de Ferro

Rio-Vitória (EF-118), que ligará os

portos desses dois estados; da

Ferrovia Litorânea Norte, de Pedro

Canário a Aracruz, no Espírito Santo;

e da rodovia BR-262/381 de Minas

Gerais ao Espírito Santo estão entre

os projetos identificados como

prioritários. Também está incluída

a ampliação da capacidade dos

terminais aeroportuários, como o

de Macaé, o de Campos e o Santos

Dumont, na capital fluminense.

Para alavancar esses projetos, é

preciso um conjunto de medidas

que traga mais segurança para

potenciais investidores. A primeira

delas passa por uma revisão da

legislação de concessões e PPPs

que reduza os riscos políticos,

financeiros, jurídicos e ambientais.

A Federação considera necessário

que esses modelos de contratação

sejam estruturados de forma a

ampliar a participação das pequenas

e médias empresas, ainda pouco

atuantes. Permitir que investidores

estrangeiros, com

expertise

em

projetos de infraestrutura, liderem

consórcios é outra iniciativa que

fortalece o papel do setor privado,

uma vez que eles têm grande

capacidade de investimento. Para

isso é importante retirar dos editais

as chamadas barreiras técnicas e

acabar com a limitação de serem

apenas parceiros minoritários.

Com o propósito de reduzir

eventuais falhas que demandem

contratos aditivos e aumentem

o custos dos investimentos, a

FIRJAN propõe que, nas fases

preliminares de contratação, sejam

incluídos os projetos executivos e de

licenciamento. Contribuindo com

soluções para o poder público, a

Federação entregou, em junho, essas

propostas ao secretário do Programa

de Parcerias de Investimentos do

governo federal, Moreira Franco.

Uma das sugestões inseridas no

documento é a de concessão à

iniciativa privada dos serviços de

dragagem nos portos públicos.

Atualmente de responsabilidade da

Secretaria de Portos (SEP), passou

a ser defendida pelo governo

federal como forma de aumentar a

competitividade do setor.

“É importante que essas medidas

sejam avaliadas pelo poder público,

pois viabilizam a participação do setor

privado em projetos estratégicos

para a competitividade do país. É por

meio dessas ações que promovemos

condições de crescimento para o

estado do Rio e para o Brasil”, afirmou

Carlos Fernando Gross, presidente

do Sindicato da Indústria de Produtos

Farmacêuticos do Estado do Rio de

Janeiro (Sinfar-RJ) e vice-presidente

do Sistema FIRJAN.

Confira as propostas da Federação

em

http://bit.ly/28Ymdfd.