PÁG. 10
3 A 16 DE OUTUBRO DE 2016 | CARTA DA INDÚSTRIA
EXPEDIENTE: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Presidente:
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.
1º Vice-presidente:
Carlos Mariani Bittencourt.
2º Vice-presidente:
Carlos Fernando Gross. CARTA DA INDÚSTRIA é uma publicação do Sistema FIRJAN. Prêmio
Aberje Brasil 1999-2000. Prêmio Aberje Rio 1999-2000-2001.
Gerência de Comunicação e Marketing:
Juliane Oliveira e Lorena Storani.
Editada pela Insight Comunicação. Editor Geral:
Coriolano Gatto.
Editora Executiva:
Kelly Nascimento.
Redação:
Louise Rodrigues e Nathalia
Curvelo.
Revisão:
Geraldo Pereira.
Fotografia:
Fabiano Veneza.
Projeto Gráfico:
DPZ.
Design e Diagramação:
Paula Barrenne.
Produtor Gráfico:
Ruy Saraiva.
Impressão:
Arte Criação.
SISTEMA FIRJAN - Avenida Graça Aranha 1 • CEP: 20030-002 – Rio de Janeiro • Tel.: (21) 2563-4455 •
www.firjan.com.brS
SUSTENTÁVEIS
DIAGNÓSTICO INDICA NOVOS PROCESSOS PARA FORTALECER
EMPRESAS DO SETOR METALMECÂNICO DO SUL FLUMINENSE
Companhias do setor metalmecânico do Sul
Fluminense identificaram oportunidades para
incremento de seus negócios por meio do projeto
Gestão Sustentável para a Competitividade de Micro
e Pequenas Empresas (MPEs). A iniciativa realizou
diagnósticos de sustentabilidade do setor e definiu um
plano de ação para fortalecer a gestão estratégica.
A partir da aplicação de pesquisas junto a gestores,
funcionários e clientes, as empresas puderam
constatar riscos e oportunidades para aumento da
competitividade aliada a práticas sustentáveis. A
Metalúrgica Barra Mansa conseguiu aumentar 20% do
faturamento com mudanças implementadas por meio
da análise dos procedimentos internos da empresa.
De acordo com Debora Caride, diretora da
companhia, as ações incluíram a revisão de processos
e do planejamento estratégico. “Estamos conseguindo
melhorias na empresa em termos de alinhamento das
perspectivas. Percebemos quais negócios precisavam
ser descontinuados e onde modificar nossa forma de
atuação no mercado. Estávamos com faturamento
abaixo do ponto de equilíbrio, e a meta de crescimento
foi atingida antes do tempo estimado”, disse.
Outra empresa que percebeu avanços foi a Nunes
de Resende, fornecedora de serviços e produtos
para metalúrgicas. Segundo Felipe Nunes, gerente
de Operações da companhia, ter a visão estratégica
de sustentabilidade para a competitividade foi um
dos ganhos mais significativos: “Amadurecemos
nosso entendimento sobre o assunto e melhoramos
os processos de produção. Assim, passamos a
observar com mais atenção as políticas que nossos
fornecedores aplicam no negócio deles. E isso é
replicado para toda a cadeia, pois nossos clientes
também têm essa prática”.
POTENCIAL PARA CRESCER
Pesquisas realizadas ao longo do projeto indicam
que apenas 23% das compras feitas pelas grandes
indústrias do setor são absorvidas pelos fornecedores
locais, em função de as MPEs não possuírem
estrutura que atendessem às suas demandas. Em
contrapartida, a análise setorial revelou que as
empresas metalmecânicas têm mais potencial
competitivo do que as demais que integraram o
projeto em outros estados do país.
“A maioria das MPEs possui certificações ou habilitações
técnicas, mas poucas possuem certificações de
qualidade e uma gestão dos documentos legais para
fornecer para grandes empresas”, explicou Ana Cristina
Nascimento, gerente de Responsabilidade Social do
Sistema FIRJAN. Realizado desde 2012, o projeto é
desenvolvido pelo SESI e o Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID).
A Nunes Resende melhorou processos produtivos a partir
das orientações sugeridas no diagnóstico do projeto
Divulgação/Nunes Resende