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NOTAS

TRABALHISTAS

Ano XV nº 99

Julho/Agosto de 2015

F

FÓRUM

Sistema FIRJAN |

www.firjan.com.br

Empresários reuniram-se na sede do Sistema

FIRJAN para debater o Plano de Proteção ao

Emprego (PPE). Este foi o tema principal da

reunião de agosto do Conselho Empresarial

de Política Social e Trabalhista da Federação.

O objetivo foi encontrar soluções para o atual

quadro de subtração de postos de trabalho

na indústria.

O PPE foi instituído pela Medida Provisória

Nº 680, em 6 de julho de 2015, e elaborado pelo

Comitê do Programa de Proteção ao Emprego

(CPPE), do qual fazem parte representantes dos

ministérios da Fazenda; do Trabalho e Emprego;

do Orçamento e Gestão; do Planejamento; do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,

além da Secretaria-Geral da Presidência da

República. As obrigações que as empresas têm

que cumprir para aderir ao programa estão

definidas no artigo 3º da MP.

EXIGÊNCIAS DO PPE

Entre as exigências para aderir destacam-se

a comprovação pela empresa da situação de

dificuldade econômico-financeira, a demonstração de

regularidade fiscal, previdenciária e relativa ao Fundo

de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por meio

de apresentação da Certidão de Débitos Relativos a

Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União,

bem como do Certificado de Regularidade do FGTS.

Os empregadores devem, ainda, apresentar o

requerimento do registro e outros documentos que

são necessários para o depósito e para o registro do

Acordo Coletivo de Trabalho Específico (ACTE), que

deve ser aprovado pelos sindicatos laborais, entre

outras exigências.

Para Renan Feghalli, vice-presidente do Conselho,

o PPE é de difícil aplicação, por apresentar grande

número de exigências e, principalmente, pela

dificuldade de os sindicatos patronais conseguirem

firmar acordos coletivos com as categorias que

representam os trabalhadores, mesmo em soluções

mais simples e já consolidadas nas relações de

trabalho. “O recurso de banco de horas não é uma

solução nova, mas mesmo assim os representantes

Augusto Lemos, chefe de Fiscalização da Superintendência Regional

do Ministério do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro

Antonio Batalha

CONSELHO EMPRESARIAL DE POLÍTICA SOCIAL E TRABALHISTA

DEBATE DESAFIOS DO PLANO DE PROTEÇÃO AO EMPREGO