IFGF 2015 - ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO FISCAL - ANO BASE 2013
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Gráfico.
500 menores IFGFs em 2013
O Gráfico também ilustra a outra ponta do ranking nacional, onde predominam os municípios da
região Nordeste (78,0%). Lideram essa lista os estados da Bahia (107 municípios) e da Paraíba (79).
Já no Sudeste, que detém 13,4% desses 500 piores resultados do Brasil, o estado com mais re-
presentantes foi Minas Gerais (59), terceiro estado com mais municípios nessa parte do ranking
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.
Os resultados de 2013 mostraram que a piora do cenário econômico aumentou os contrastes
regionais no que diz respeito à gestão fiscal. Houve aumento da proporção de municípios do
Norte e Nordeste entre os 500 menores. Enquanto o Norte (33) incluiu 15 municípios, quase
dobrando sua participação, o Nordeste adicionou 49 prefeituras, aumentando sua participação
de 68,2% para 78,0%. Nas outras regiões, todos os demais estados reduziram sua participação
entre os 500 menores; as únicas exceções foram Rio de Janeiro (1) e Santa Catarina (2), que
adicionaram uma prefeitura cada nesse rol, e Espirito Santo (1), que manteve apenas uma. Por
outro lado, destaque para Paraná, Roraima e Mato Grosso do Sul, únicos estados brasileiros sem
nenhuma cidade entre os 500 piores resultados do País.
Mais do que retratar as desigualdades regionais, a análise dos maiores e menores permite
identificar quais os fatores determinantes para que um município se situe no topo ou no final
do ranking de gestão fiscal. Dessa forma, é possível trilhar o caminho para uma gestão fiscal
mais eficiente, um exercício de extrema importância diante de um quadro em que apenas 18
das 5.243 prefeituras avaliadas obtiveram o grau de excelência na gestão dos recursos públicos.
O gráfico abaixo compara a pontuação média dos 500 municípios mais bem avaliados e dos 500
mais mal avaliados no IFGF 2013. O contraste salta aos olhos, principalmente dos indicadores de
liquidez, gastos com pessoal e investimentos. O baixo nível do indicador de receita própria nos
dois grupos mostra que a dependência das transferências estaduais e federais é uma deficiência
inclusive de muitos municípios do Top 500, mesmo que em menor intensidade. Já os juros e
amortizações são problema para poucos municípios, especificamente para os grandes.
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Devido a seu elevado número de municípios, Minas Gerais possui presença relevante em ambos extremos do
ranking. Dessa forma, ainda que seja o 3º estado com mais representantes entre os 500 menores IFGFs do Brasil, em
termos relativos apenas 7,3% de suas prefeituras integram essa lista.
Gráfico.
500 maiores IFGFs em 2013
4,6%
5,2%
15,0%
37,4%
37,8%
5,6%
7,8%
13,2%
33,6%
39,8%
Nordeste
Norte Centro Oeste Sudeste
Sul
2012
2013
68,2%
18,4%
3,6%
5,4%
4,4%
78,0%
13,4%
6,6%
1,0%
1,0%
Nordeste Sudeste
Norte Centro Oeste
Sul
2012
2013