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IFGF 2015 - ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO FISCAL - ANO BASE 2013

PÁG.23

desempenho no

IFGF Investimentos

, o Rio de Janeiro se sobressaiu com a terceira maior nota

dentre as capitais nesse indicador, ao mesmo tempo em que obteve bom desempenho em

todos os demais indicadores. Na 2ª posição,

São Paulo

apresentou significativa melhora no

IFGF Custo da Dívida

, ainda que este indicador tenha permanecido como o mais baixo para

a cidade (conceito D). Além disso, a capital paulista foi a única a obter nota máxima no

IFGF

Gastos com Pessoal

, galgando com isso cinco posições no ranking das capitais.

Ao lado das duas maiores cidades do país,

Porto Velho

,

Recife

e

Rio Branco

completaram

o restrito grupo de capitais entre as 100 primeiras posições do ranking brasileiro do IFGF. Em

Porto Velho e Recife, as dinâmicas foram distintas: enquanto na cidade pernambucana o

IFGF

Investimentos

saltou do conceito C para A entre 2012 e 2013, na capital de Rondônia ocorreu

o movimento inverso. Dessa forma, o IFGF de Recife avançou 6,2%, fazendo com que a capital

pernambucana ascendesse da 10ª para a 4ª posição, enquanto a nota de Porto Velho se contraiu

em 6,7%. Por sua vez, Rio Branco manteve bom desempenho nos cinco indicadores de gestão

fiscal, com destaque para a nota máxima no

IFGF Liquidez

. Ainda que tenha avançado apenas

0,7% frente a 2012, a capital do Acre ascendeu três posições no ranking das capitais graças à

piora relativa de outras capitais.

Na sexta colocação,

Campo Grande

foi a única capital da região Centro-Oeste a apresentar

bom desempenho no IFGF em 2013. A capital sul-mato-grossense apresentou conceitos A ou B

em todas as vertentes do indicador, porém registrou desaceleração dos investimentos frente ao

ano anterior, o que explica a redução de 12,9% em sua nota e a perda de posições na lista. Por

sua vez, as capitais do Sul mais bem avaliadas ocuparam posições intermediárias neste ranking:

Curitiba

(11ª) e

Porto Alegre

(12ª) – nessas cidades, apesar do elevado poder de arrecadação

(ambas registraram nota máxima no

IFGF Receita Própria

), os baixos investimentos – e, no caso

da Curitiba, também a baixa liquidez – impedem um melhor desempenho no IFGF geral. O

quadro de elevada arrecadação e baixos investimentos também foi observado em

Florianópolis

(21ª), porém na capital de Santa Catarina também pesaram o maior comprometimento do

orçamento com despesas de pessoal e a baixa suficiência de caixa, que conduziram a cidade à

parte inferior do ranking das capitais.

Em

Belo Horizonte

, chamam a atenção as notas zero no

IFGF Liquidez

e no

IFGF Custo da

Dívida

, o que significa que fechou o ano de 2013 com mais contas a pagar do que recursos

em caixa e com despesas de juros e amortizações superiores ao limite estabelecido em lei

23

.

Não obstante, a capital mineira ainda sustenta bom desempenho no índice geral graças à sua

elevada capacidade de arrecadação própria, aos baixos gastos com pessoal e aos elevados

investimentos – a prefeitura de Belo Horizonte registrou o maior

IFGF Investimentos

dentre

as capitais brasileiras.

23

Segundo o Artigo 6º, 2º parágrafo, da resolução do Senado Federal nº 47, de 23 de junho de 2000, o dispêndio

anual máximo com as amortizações, juros e demais encargos de todas as operações de crédito dos municípios, já

contratadas e a contratar, não poderá exceder a 13% (treze por cento) da Receita Líquida Real.